Pituca é uma cachorrinha da raça pinscher de sete anos, que por ser muito nervosa, sua tutora, Amanda Chriss, a incentiva a fazer meditação. Até um ponto funciona e ela fica calma, mas durante a aula mesmo a pequena caramelo já se irrita.
A cachorrinha chegou na família com um mês de vida para fazer companhia a Mayara Neves, filha única e na época com 5 anos. As duas se tornaram grandes amigas, mas quem atura as brabezas da cachorrinha é a tutora.
Por isso, Amanda estimula a pet a fazer exercícios que a deixem relaxada e o vídeo dessa aula — nada tranquila — foi compartilhada nas redes sociais da pet no dia 11 de julho. Nas imagens, Amanda está sentada com a Pituca e ela diz: "minha filha, estamos aqui porque a mamãe vai meditar com você". E Pituca está fazendo o quê? Mordendo as mãos da 'mamãe'.
Segundo a tutora, a intenção da meditação é para tornar a Pituca uma doguinha mais sensível, carinhosa, amorosa e família. Ou seja, a pet deve ser um pouco — ou talvez muito — raivosa. "Você é uma menina boa, só precisa de um pouquinho de meditação", diz Amanda.
O primeiro exercício foi de respiração. Entre a inspiração e expiração a pet ficou calminha, mas foi só receber um elogio que logo embrabeceu. Nos exercícios seguintes Pituca já não quis mais participar e era um rosno para cá e outro para lá. Amanda que lute com o temperamento da pet (risadas)!
"Viu como a meditação é boa! Adorei minha filha! Vamos fazer essa meditação mais vezes. Senti que você melhorou", diz Amanda entre um beijo e outro na pet. Contudo, a cadelinha continua rosnando. Bom, acho que a meditação não foi tão benéfica assim.
O pinsher é conhecido por ser 50% ódio e 50% tremedeira, mas será que essa fama é verdadeira? Segundo a médica veterinária Julia Germano para o portal de notícias Canaltech, diz que os latidos e a braveza não são mitos. São características da raça, sim.
"Cães da raça Pinscher, embora pequenos, são destemidos, têm mais energia que o comum na espécie canina e possuem um instinto protetor mais aflorado que muitas outras raças de cães", explica Germano. "Pela presença deste instinto, estão sempre dispostos a proteger sua família e seus pertences, mas muitas vezes acabam confundindo defesa com agressividade, por isso rosnam e latem frequentemente", acrescenta.
Apesar de serem brabos, eles amam sua família. Na verdade, o pinscher é apenas um cachorro pequeno, super destemido, pronto para defender sua casa de qualquer perigo — real ou imaginário.
Confira: